O “beijo da morte” foi dado por Ortega, chefe da casa civil, que comunicou o deputado da saída do time dos governistas no legislativo — informação confirmada por Mauro Moraes. E não ficou só nisso. Aliados do deputado do União Brasil, que mantinham cargo no governo mesmo após a saída dele da pasta do Trabalho, foram chamados e dispensados de suas funções comissionadas e gratificadas, das parlamentares já prometidas a municípios representados por Mauro Moraes serão cortadas ou apadrinhadas por outro parlamentar governista. Comenta-se ainda que o posto de líder do União Brasil na Assembleia está ameaçadíssimo — seria uma “questão de tempo”. “Muitos deputados que nós sabemos que não estarão com o PSD em 2026, na disputa pelo Governo, estão sendo atendidos pelo governo da mesma forma que os aliados, com emendas e cargos do governo. Houve uma antecipação do que iria acontecer daqui a alguns meses”, disse um parlamentar do partido de Ratinho que participou da reunião da bancada. Mauro Moraes não deve ser o único a ser “desligado” da base governista. Conta a fonte que deputados que estão em cima do muro devem ser chamados para uma conversa no Palácio Iguaçu — e caso não firmem compromisso com o PSD para 26 podem ter o mesmo destino do ex-secretário de Trabalho. O recado é bem claro e bíblico: "Aquele que não está comigo está contra mim". Rompimento não deve ficar restrito ao União Brasil, podendo chegar aos municípios