Os diretórios nacionais dos partidos Democrata (DEM) e Social Liberal (PSL) decidiram na manhã desta quarta-feira (6), em Brasília, aprovar a fusão entre as duas agremiações. O novo partido, que vai se chamar União Brasil, terá a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O presidente do novo partido será o atual presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar, de Pernambuco, e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, da Bahia, que hoje comanda o DEM. Para ser oficializada, a criação do União Brasil ainda precisa de autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A expectativa dos articuladores da fusão é que o tribunal dê a permissão até fevereiro do ano que vem, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022.
Antes da decisão final dos dois partidos, as direções do DEM e do PSL se reuniram separadamente para aprovar a fusão. O diretório do DEM do Rio Grande do Sul foi o único a votar contra a fusão. No PSL, a decisão foi unânime.
Na reunião do DEM, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, que é pré-candidato ao governo gaúcho, apresentou dois requerimentos. Um deles para deliberar sobre o apoio do novo partido à reeleição do presidente Jair Bolsonaro e outro para dar direito a voto no diretório nacional a todos os deputados federais e senadores. Os dois pedidos foram rejeitados.
Para além os caciques do DEM e do PSL, entre os presentes ao evento em Brasília estavam o presidente do PSDB, Bruno Araújo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.
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